
Muito se fala de o agronegócio e a pecuária brasileiros estarem passando quase ilesos pelo tsunami sanitário que abala o mundo inteiro, principalmente quando comparados a outros setores da economia. E os recentes resultados parecem comprovar a tese: depois de um período de grandes incertezas no início da pandemia, presenciamos a recuperação dos preços do boi gordo, exportações de carne in natura em ritmo forte e até mesmo uma reação do mercado lácteo em relação ao ano passado – a despeito de ainda muitos restaurantes, bares e padarias permanecerem fechados ou operando em horários restritos.
Se essa capacidade de recuperação mostra a força da pecuária brasileira, por outro lado, o impacto sofrido no começo da crise traz outra questão: sim, o negócio é forte… mas é sólido?
Solidez e sustentabilidade são conceitos inseparáveis: uma empresa sustentável é aquela que é sólida hoje e busca manter essa solidez no futuro, em diversos cenários. Na pecuária brasileira, essa regra dos negócios nunca esteve tão em evidência como agora, em especial quando se olha para o final da cadeia – os públicos consumidores de carne e leite –, sem os quais não existiria mercado.
O que está acontecendo com os consumidores? Eles estão vivendo uma pandemia, que afeta todos os seus hábitos – em especial os alimentares e, portanto, os mercados da pecuária.
Conforme adiantou o CiCarne Embrapa (Centro de Inteligência da Carne), em um estudo sobre as tendências globais para o mercado de carne pós-Covid 19, “a pandemia poderá ser utilizada como pretexto junto à opinião pública para justificar padrões técnicos e sanitários mais rigorosos, exigências de certificação e rastreabilidade”. O próprio MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) aponta a mesma tendência quanto à segurança alimentar, e alerta que “no cenário pós-Covid, retornarão as discussões sobre sustentabilidade, sobretudo ambiental, que se somarão às preocupações sobre a sanidade do produto.”
Como se vê, não são só a carne e o leite brasileiros que estão sobre a mesa, mas também as questões ambientais e de saúde. Não há mais como tratar esses assuntos de forma isolada, como se fossem de esferas de interesse diferentes e conflitantes – muito pelo contrário.
Alinhada aos desafios futuros da sociedade, a Corteva Agriscience investe em práticas e produtos que reduzem os impactos ambientais, a partir da Plataforma-S, como a Tecnologia Ultra-S que com sua dose concentrada, reduz a quantidade de embalagens, impactando na emissão de CO2. E isso é só o começo.
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Excelente matéria. É exatamente como descrito, precisamos nos adequar a novos costumes e comportamentos de consumo da sociedade, o que hoje é tendência, amanhã se torna exigência, e quem se antecipa e se adequa antes, se beneficia de melhores preços antes de uma alta no mercado de adaptação.
Pedro Teles Matias
Fazenda Cachoeira – MS
Disse tudo, amigo. Essas tendências, que logo serão processos tradicionais, ajudarão muitos produtores nessa pós-pandemia. Adoramos sua visão!