Os três maiores desafios da gestão de pessoas no agronegócio
Os resultados da propriedade rural estão ligados aos seus profissionais. Confira como a gestão adequada de pessoas pode aumentar a lucratividade do seu negócio.
Os resultados da propriedade rural estão ligados aos seus profissionais. Confira como a gestão adequada de pessoas pode aumentar a lucratividade do seu negócio.
Contar com profissionais qualificados, engajados e fiéis pode fazer toda a diferença no sucesso do agronegócio. Porém, a liderança rural atual enfrenta dificuldades em manter o modelo de gestão de pessoas ao qual está acostumada.
Se antes a gestão rural era muito baseada na autoridade e na hierarquia, hoje, os empresários do agronegócio percebem que esse modelo precisa se atualizar, envolvendo mais a comunicação e a participação ativa dos profissionais.
Para nos ajudar a contextualizar os desafios e propor sugestões, entrevistamos Luiz Israel Eliezer, o Luizinho, profissional conhecido por sua capacidade de liderança e por sua eficiência em gerenciar pessoas. Gerente da Fazenda Arancuã, com 12 mil hectares, no município de Miranda, no Mato Grosso do Sul, ele nos contou que um dos principais desafios enfrentados no agronegócio atualmente é encontrar profissionais qualificados e talentosos para trabalhar no campo.
Ele recorda uma frase que precisa ser excluída definitivamente da cabeça de um líder: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Para o gerente, talvez esse seja um dos erros mais comuns na hora de gerenciar o capital humano de uma empresa, seja ela rural ou não.
O setor enfrenta dificuldades para se modernizar, sofrendo com a migração da população rural para os grandes centros urbanos, com a falta de conhecimento profissional de gestão do negócio e com o despreparo diante das novas tecnologias.
Por isso, separamos quais são os três maiores desafios da gestão de pessoas no agronegócio, que o empresário do meio rural precisa superar para continuar prosperando e aumentando seus lucros. Confira:
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Com o êxodo rural e a falta de interesse dos jovens em trabalhar no campo, o setor agropecuário sofre com uma escassez de mão de obra. Os pecuaristas têm dificuldade em encontrar profissionais não só capacitados, mas também com interesse e motivação para permanecer na propriedade rural.
Diante da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, Luizinho ressalta a importância de ensinar e mostrar aos mais jovens o trabalho no campo, pois a vida no campo não pode ser uma inimiga das novas gerações. “Na Fazenda Arancuã, procuramos sempre compartilhar conhecimentos com os mais jovens, pois os talentos do campo estão acabando e não podemos deixar isso acontecer”, afirma.
Para tentar contornar a situação, é necessário implementar um processo de recrutamento claro, com boas condições de trabalho, políticas de cargos, salários e remuneração que atraiam profissionais qualificados.
Para obter sucesso na retenção de talentos, há também uma necessidade de engajar os profissionais no propósito do negócio, ou seja, envolvê-los não apenas de forma operacional, mas também com os valores, desafios e objetivos do negócio. É fundamental também comemorar e agradecer pelas conquistas, compartilhando o sucesso com a equipe.
Ter na equipe profissionais sem preparo e sem treinamento pode sair mais caro do que investir em capacitação. Mas o gestor rural ainda tem dificuldades para identificar em quais pontos ele precisa desenvolver a sua equipe. Com as novas tecnologias no campo, por exemplo, há uma necessidade de capacitar os profissionais para utilizarem essas inovações. Mesmo com a mecanização de muitos processos, o fator humano é indispensável no processo produtivo.
Entretanto, o treinamento de funcionários não deve ser apenas técnico. Hoje, um bom gestor rural deve investir nas pessoas, incentivando o desenvolvimento de habilidades e competências, estimulando seus colaboradores a buscar bons resultados e a qualidade da produção.
“Um bom líder precisa entender que cada indivíduo tem suas características, e que nenhum funcionário é igual ao outro. Quando descoberto e identificado o potencial de cada um, naturalmente se obtém melhores resultados individuais e, por consequência, coletivos”, conta Luiz.
Com a formação de novos talentos, o empresário do agronegócio pode delegar responsabilidades e capacitar gestores, melhorando os resultados da propriedade e o rendimento da equipe.
Principalmente nas propriedades rurais nas quais ainda não há tecnologia implementada, o modelo de gestão de pessoas ainda é informal, atendo-se apenas ao que era praticado pelas gerações anteriores. Muitos empresários ainda não investem em ferramentas de gestão de recursos humanos.
Mas o agronegócio que não se profissionalizar perderá espaço no mercado, já que uma gestão eficiente dos colaboradores pode trazer maior eficiência operacional, aumentar a rentabilidade da propriedade rural e fortalecer as equipes.
Você é empresário ou gestor de propriedade rural? Já enfrentou desafios na gestão de pessoas?
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