Blog •  17/10/2018

Conheça quais são os 3 grandes erros na aplicação de defensivos agrícolas

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Saiba quais são os impactos de uma aplicação não adequada

O uso de defensivos agrícolas é uma das principais ferramentas para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas na agricultura e na pecuária. Isso não é novidade. Mas você sabia que a eficácia do produto é afetada se a aplicação for feita de maneira inadequada? Confira as três falhas mais graves ao realizar a aplicação de defensivos, na opinião do especialista em tecnologia de aplicação Daniel Petreli da Silva, da Jacto.

  • Realizar a aplicação sem calibrar a máquina

Antes de utilizar o pulverizador, é necessário verificar o volume de aplicação e adequá-lo com a recomendação do fabricante do produto fitossanitário. Dessa forma, ajustam-se também a velocidade de cada aplicação em determinado pasto e as especificações de vazão/pressão de trabalho.

  •  Utilizar água de bebedouros, lagos ou riachos

A presença de resíduos (material orgânico) na água pode prejudicar a qualidade da calda do produto no momento da aplicação. Isso porque podem ocorrer reações químicas entre os materiais orgânicos presentes na água e as moléculas dos herbicidas, por exemplo, comprometendo a aplicação e a eficácia do defensivo agrícola.

  • Não verificar as condições climáticas antes da aplicação

Ao não checar as condições climáticas e demais aspectos defendidos nas Boas Práticas Agrícolas (veja mais abaixo), podem ocorrer perdas por evaporação ou até mesmo deriva, não atingindo a eficácia esperada, pois as condições estavam fora do limite recomendado. É necessário respeitar as distâncias mínimas recomendadas e também utilizar bicos de pulverização específicos e adequados, com gotas mais grossas, por exemplo, que resistem à deriva.

Programa Boas Práticas Agrícolas (BPA)

Para auxiliar e orientar os profissionais do campo sobre as melhores práticas integradas em todo o processo de cultivo e produção, entre elas a aplicação de defensivos agrícolas, a Corteva Agriscience™ – Divisão Agrícola da DowDuPont promove o projeto itinerante Expedição da Agricultura para a Vida.

Nele, um caminhão viaja por diversas regiões do Brasil levando conteúdo teórico e prático aos participantes em uma estrutura de 7 metros de comprimento e 3,5 metros de largura. O baú adaptado é dividido em ambientes visualmente atrativos, nos quais são ministrados treinamentos para cerca de 15 alunos, entre agrônomos, técnicos agrônomos, consultores e gerentes de fazenda. Entre os pilares das iniciativas de Boas Práticas Agrícolas trabalhados durante as palestras e atividades práticas estão manejo de plantas daninhas, manejo integrado de pragas, tecnologia da aplicação e segurança do trabalhador.

“Fora do caminhão, são feitas duas práticas específicas sobre técnicas de aplicação para que os participantes possam visualizar o que foi apresentado pelo palestrante e os efeitos de uma aplicação não adequada. Para isso, há um equipamento que mostra os tipos de gotas, além de um simulador de deriva”, explica Jair Maggioni, coordenador de Boas Práticas Agrícolas da companhia. A iniciativa ainda disponibiliza totens com jogos interativos sobre plantas daninhas e pragas para os participantes testarem seu conhecimento de forma lúdica.

A ação educativa, realizada em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) – Campus de Botucatu, já promoveu 80 treinamentos pelo país, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, e no Paraguai.