Assa-peixe branco, a planta que pode tirar o fôlego do pecuarista
A espécie é muito visitada por abelhas, mas não é bem-vinda pelos pecuaristas.
A espécie é muito visitada por abelhas, mas não é bem-vinda pelos pecuaristas.
Continuando a série de textos sobre plantas daninhas, falaremos sobre a Vernonia polyanthes, planta conhecida popularmente como assa-peixe branco. Ela possui esse nome, porque as nervuras da sua folha se assemelham às espinhas de um peixe. Outras nomenclaturas comuns são: assa-peixe branco, cafera, estanca-sangue, chamarrita, tramanhém, mata-pasto, mata-campo, erva-preá, cambará-guassú e cambará-do-branco.
(Cuidado! A frase a seguir contém ironia).
O pecuarista pode até perder o ar quando se der conta de que sua pastagem está invadida por essa planta daninha, porém, a boa notícia é que ele pode usar a assa-peixe como remédio, já que suas propriedades auxiliam no tratamento de problemas respiratórios.
Além de todas as características prejudiciais causadas por plantas daninhas em pastagens, como a competição por nutrientes e fatores de crescimento, a assa-peixe possui uma singularidade que causa temor a muitos produtores: ela tem elevada facilidade de propagação, pois seu mel é um atrativo para as abelhas e outros insetos, que fazem a polinização ao transportar o pólen das flores. Além disso, a assa-peixe branco produz grande quantidade de sementes, que, por sua vez, possuem grande habilidade de germinação e rápido desenvolvimento.
Uma curiosidade sobre a assa-peixe branco é que, pela sua qualidade apícola, é possível colher mel das floradas, produto que também é considerado remédio para as doenças das vias respiratórias.
Porém, isso é uma vantagem somente para apicultores e não para pecuaristas. Pois, possuir um mel agradável para as abelhas significa que a planta consegue multiplicar-se com facilidade e infestar o pasto com rapidez.
Essa espécie de planta daninha se desenvolve principalmente em áreas abertas, como beira de estradas, pastagens com certo grau de degradação e solos pouco férteis.
Arbusto de assa-peixe branca
A assa-peixe branco pode ser um arbusto grande ou uma arvoreta: dependendo da sua idade, pode chegar de um a três metros de altura. Suas folhas são simples e de fácil identificação, pois têm margens serrilhadas, mais ásperas na face ventral e com pelos na parte dorsal. Sua forma é lanceolada, ou seja, são maiores na base e mais finas na ponta, e possuem cerca de 10 a 25 centímetros de comprimento.
Folhas de assa-peixe branco.
A principal característica morfológica que ajuda na identificação da assa-peixe são suas flores, que são pequenas, esbranquiçadas e aglomeradas em grupos de 10 a 15 unidades, em formato de funil e com um aroma característico.
Por ter sua origem na região Norte e Nordeste do Brasil, a assa-peixe é uma planta difundida na região amazônica, principalmente nos estados do Amazonas, Pará, Acre e Rondônia. No entando, pode ocorrer em quase todo o território brasileiro, encontrando no cerrado um ambiente ideal para proliferação, visto que ela se desenvolve bem em áreas com solos considerados pobres. Por isso, ela também é comum nos cerrados dos estados de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás.
Arvoreta de assa-peixe branco
Como a assa-peixe branco é de fácil propagação, normalmente, é encontrada em grandes quantidades nas pastagens. Dessa forma, a roçada não é o método ideal, pois, além de ser ineficiente, tem elevado custo operacional. Assim, para o produtor que quer se livrar da assa-peixe branco no pasto, o controle químico é o mais indicado.
Lembrando que, como a planta é arbustiva e possui flores, é de difícil controle, por isso, o herbicida de escolha deve ser eficaz contra plantas daninhas tolerantes.
Para você produtor, que já testou diversos herbicidas e não conseguiu combater a assa-peixe, a nova tecnologia da Corteva Agriscience, a Tecnologia XT-S, é uma solução.
A nova família de herbicidas desenvolvida pela Corteva para eliminar as plantas daninhas de difícil controle dispensa misturas, o que reflete na redução da quantidade de embalagens e de probabilidade de erro na dose.
Além disso, sua aplicação é versátil, podendo ser foliar em área total, com avião, trator ou costal.
Essa gama de possibilidades simplifica e permite menos mão de obra envolvida no manejo.
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