Cuidados com os animais na pecuária é exigência dos consumidores
Bem-estar animal é exigência dos consumidores preocupados com a origem dos alimentos e os processos produtivos.
Bem-estar animal é exigência dos consumidores preocupados com a origem dos alimentos e os processos produtivos.
Esse comportamento de consumo se reflete em padrões cada vez mais rígidos que devem ser seguidos por todos os elos da cadeia de produção movidos pelo impacto nas decisões de compra – o consumidor está disposto a pagar mais por alimentos seguros e sem práticas cruéis com os animais.
É o que apontam estudos como o publicado na Revista Acadêmica Ciência Animal, da PUC-PR, intitulado “Atitude de consumidores brasileiros sobre o bem-estar animal”. Continue lendo para entender mais sobre o assunto, e boa leitura!
Além disso, pesquisas também indicam que os consumidores brasileiros acreditam que os cuidados com os animais impactam diretamente na qualidade do produto final, como a realizada pela World Animal Protection, “Consumo às cegas: percepção do consumidor sobre o bem-estar animal”, em 2016.
O estudo revelou ainda que 82% dos entrevistados têm interesse em comprar produtos com selo de produção que implementa práticas de cuidados com os animais.
Leia também: 70% da qualidade final da carne está relacionada ao bem-estar animal e sua alimentação
O assunto impacta até mesmo o mercado de capitais, ou seja, a reputação das empresas entrou no jogo e pode influenciar a imagem e a avaliação nas bolsas de valores.
Algumas ações incluem critérios de sustentabilidade, como o Dow Jones Sustainability Index, na bolsa de valores de Nova Iorque, e o FTSE4Good, de Londres.
No Brasil, temos o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que incluiu o cuidado com os animais nas avaliações de empresas e é considerado o primeiro neste contexto nas bolsas de valores da América Latina.
Os primeiros princípios relacionados aos cuidados com os animais surgiram por volta de 1965, com a criação do conceito de “5 liberdades” pelo Comitê Brambell, formado por pesquisadores e profissionais relacionados à agricultura e pecuária do Reino Unido.
A ideia, que foi aprimorada e serviu como base para a criação de regulamentações sobre o assunto, define que os animais devem estar livres de fome e sede, desconforto, dor, injúria ou doença, medo e angústia e devem expressar seu comportamento natural.
Normas internacionais serviram como base para o desenvolvimento de leis específicas sobre o cuidado com os animais em cada país.
Na pecuária brasileira, destaca-se a Portaria Nº365, de 16 de julho de 2021, que aprova o Regulamento Técnico de Manejo Pré-abate e Abate Humanitário e os métodos de insensibilização autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O tema foi incluído nos seis pilares da pecuária moderna, faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e também das megatendências apresentadas no documento elaborado pela Embrapa, “Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira”, que mostra sete megatendências de futuro, incluindo a sustentabilidade dos sistemas de produção e o protagonismo dos consumidores.
Grande parte dos pecuaristas brasileiros estão cientes da necessidade de investir em estratégias que priorizem o cuidado com os animais para garantir mais saúde para o rebanho e refletir na produtividade de carne e leite, na qualidade do que é produzido e na rentabilidade financeira do negócio.
A maioria dos pecuaristas entrevistados no blog Pasto Extraordinário adotam práticas de cuidados com os animais, como manejo respeitoso do gado, bom manejo sanitário, sombreamento para conforto térmico, água limpa e fresca, nutrição adequada e manejo correto da pastagem para assegurar a qualidade do alimento.
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E os resultados sempre são positivos. Os benefícios proporcionados pelo investimento também são comprovados por estudos. De acordo com dados da MSD Saúde Animal, o manejo sem estresse no gado de corte pode elevar o índice de prenhez em até 8%.
Pesquisas da Embrapa Pecuária Sudeste afirmam que práticas de cuidados com os animais reduzem o estresse, ajudam a aumentar a produtividade e o ganho de peso, melhoram a eficiência de custos e reduzem o impacto dos recursos naturais.
Já estudos da Embrapa Gado de Corte apontam que o manejo correto da pastagem e o cuidado com os animais aumentam a produção de carne. É a ciência e a prática reforçando que os cuidados com os animais beneficiam a natureza e a sociedade como um todo.
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O pasto é parte fundamental da alimentação na pecuária e a nutrição adequada dos animais também está incluída no universo das práticas de cuidado com os animais.
Neste contexto, a Corteva Agriscience desenvolve produtos inovadores para controlar as plantas daninhas que afetam a saúde dos animais e comprometem os resultados da sua propriedade.
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