Especial Dia do Pecuarista: Mãe e filho prosperam na pecuária
Seguindo os passos do avô e da mãe, jovem pecuarista aumenta a produtividade da fazenda por meio da tecnologia, gestão estratégica e paixão pelo agronegócio
Seguindo os passos do avô e da mãe, jovem pecuarista aumenta a produtividade da fazenda por meio da tecnologia, gestão estratégica e paixão pelo agronegócio
Na série especial em celebração aos Pecuaristas Extraordinários, você vai saber como um sonho deu início à trajetória de uma família no agronegócio. O primeiro passo foi sair de Pernambuco, em 1966, pelo alto valor das propriedades, para adquirir uma pequena área de terra no Maranhão. Pai de sete filhos, Milton Alves Cavalcanti criou a família na fazenda e deu asas para a filha, Rossiane Cavalcanti Meireles, voar em sua paixão pela terra. A única que quis seguir os passos do pai, hoje tem 61 anos, é médica veterinária, casada, tem 2 filhos e 4 netos e gerencia a fazenda junto com seu filho mais novo, Milton Cavalcanti Neto, de 29 anos.
“Aos 16 anos eu já fazia pequenas lavouras, eu financiava, meu pai assinava como avalista e eu plantava, colhia, já tinha atividade no agro. Saí para estudar fora e voltei assim que me formei. Assumi a fazenda e venho sempre trabalhando no agro. A inspiração sempre foi meu pai, que era apaixonado e conseguia transmitir essa paixão pra gente e mais pra mim, que acompanhava ele sempre mais de perto”, conta.
Em um ambiente predominantemente masculino, a pecuarista declara que já passou por algumas situações de preconceito por ser mulher, mas assumiu seu trabalho e mostrou resultados para comprovar que aqueles que a julgaram não tinham fundamentação no que estavam pensando. “Não tem preconceito que suporte resultados”, considera. E aconselha as mulheres pecuaristas: “Sempre que alguém falar que não dá, que não pode, que não é possível, enfrente, vá, corra atrás, mostre o resultado. Porque quando você apresentar os resultados, não vai ter nada que possam contestar. Bons resultados são a carta final de sucesso. Simplesmente prove que é possível. Vá lá e faça”.
A fazendeira criou os filhos da mesma forma que foi criada: na fazenda, sempre com muito contato com a natureza e os animais. Mesmo assim, as máquinas chamavam mais a atenção dos meninos, então a mãe observou esse interesse e os incentivou a trabalhar com trator para entenderem do negócio. “Era uma forma deles estarem dentro, mas sem eu querer dizer que eles tinham que voltar. Se for pra voltar é porque deseja e assim foi. Meu filho mais novo resolveu que queria trazer transformação e avanço para a propriedade, porque ele viu que tinha muitas possibilidades, e é ele quem está comigo hoje”, destaca.
Quando o filho decidiu trabalhar na fazenda, ele e Rossiane fizeram cursos de governança, sucessão e gestão, além de fazer o diagnóstico da propriedade para avaliar em que ponto estavam, montar o mapa de oportunidades e estruturar realmente o projeto do que seria a fazenda, com planejamento de visão de futuro de curto, médio e longo prazo. “Nós temos isso estruturado no papel e estamos seguindo na gestão de toda a fazenda para evoluir. Tudo isso se deve ao processo de sucessão, um trabalho de duas gerações, com visões diferentes. Eu tenho a visão de trabalho e meu filho muita visão de mercado e de tecnologia. Assim estamos tocando, crescendo e tendo um avanço de gestão bem forte. Hoje, temos números que nos sustentam e nos dão base para seguir”, afirma.
Segundo Milton, que é engenheiro agrícola, a fazenda está localizada no sul do Maranhão, próximo à divisa com o Tocantins, em uma região que chove bastante, tem um solo muito bom e uma vegetação que transita entre o cerrado e a floresta amazônica. “A gente trabalha com a cria de gado Nelore comercial. O nosso rebanho gira em torno de 650 cabeças com mais ou menos 350 matrizes em reprodução. Nós implantamos várias estratégias para aumentar a produtividade e melhorar os processos”, pontua o pecuarista.
Além do investimento maior em gestão, incluindo a aquisição de software para auxiliar na administração, a fazenda passou a ter controle da parte financeira e do rebanho. No início, foi feita a identificação numérica dos animais e, hoje, todo o rebanho tem a numeração eletrônica. Também foi implantado um sistema de bebedouros para melhorar a qualidade da água oferecida aos animais, além da otimização das cercas elétricas, que já eram utilizadas na propriedade. O gado passou a ser pesado periodicamente com a instalação de uma balança no local e também foi dado início a utilização da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). “A IATF foi um divisor de águas. Somos uma fazenda de cria e produção de bezerros que não tem touros. Nossos bezerros são 100% de IATF e sempre estamos buscando novas tecnologias e inovando”, salienta Milton.
Outras estratégias essenciais para melhorar os resultados foram a limpeza e a reforma de pastos, adubação e produção de silagem, além das divisões de pastagens que possibilitaram os módulos rotacionados com cerca elétrica. “Todas as tecnologias nos trouxeram ótimos resultados, aumentamos bastante a produção a pasto, a produção de capim e de arrobas. A parte reprodutiva melhorou bastante e a produção mudou realmente, a fazenda tem outra cara”, comenta.
Milton explica que são desenvolvidas várias ações sustentáveis na fazenda. Há uma área de plantio de árvores para reflorestamento, os riachos e nascentes foram recuperados e cercados para o gado não ter acesso e já foi feito até um relatório de emissão de gases do efeito estufa. A utilização das áreas de pasto foi otimizada, por meio da limpeza e reforma, e assim a produção aumentou sem a necessidade de abrir novas áreas. “A nossa fazenda tem mais de 50% de mata preservada”, comemora.
O bem-estar animal é garantido com manejo racional no pasto e no curral. É feita ainda a doma racional dos animais de trabalho e os manejos de vacinação e reprodução são feitos um a um, no tronco de contenção, para reduzir o estresse.
O pecuarista da terceira geração da família fala que os produtos da Corteva Agriscience já eram utilizados há bastante tempo na fazenda, porém, de maneira localizada. O relacionamento com a marca mudou e ficou mais próximo quando um representante fez um experimento com bastante sucesso no local. “A partir disso, a gente começou a utilizar 100% Corteva. Utilizamos principalmente as Tecnologias Ultra-S e XT-S, além de usar o Garlon® com aplicação basal e o Padron® para aplicação no toco em algumas áreas. Os resultados de todos os produtos sempre foi um bom controle das plantas daninhas aqui nas pastagens”, afirma.
Milton ressalta que o diferencial da Corteva Agriscience é o custo baixo por hectare, sem contar a dosagem baixa para ter um controle muito eficiente das plantas daninhas. “O que levou a gente a ter um relacionamento mais próximo com a Corteva foi a assistência que a gente teve aqui na propriedade. O consultor veio, fez um levantamento bem criterioso de todas as áreas de pastagem, avaliando quais seriam as pragas e calculando as doses para procurar uma dose mais econômica. Dessa forma, a gente teve bom controle, com um custo por hectare mais baixo e tendo a certeza de que realmente o produto faria efeito porque foi feito esse levantamento. E também tivemos orientações sobre qual área aplicar primeiro, em qual área poderia ser aplicado depois, a hora e a maneira certa de aplicar e a tecnologia que deveria ser usada. Então, é uma assistência que a gente teve 100% aqui que levou a gente a ter ótimos resultados”, finaliza.
Para o representante comercial da Corteva Agriscience, Willian de Souza Lima Nery, a história da família Cavalcanti é um excelente caso de sucessão familiar, que já está na terceira geração com o Milton e que, em breve, estará na quarta com seus filhos. “Eles executam um excelente trabalho com aumento de produtividade com a aplicação das melhores tecnologias. Atendemos a família há mais de quatro anos e realizamos um trabalho de controle de plantas de difícil controle, de pragas mais duras que não existia o controle naquele momento, com a Tecnologia XT-S. Elevamos o nível de controle de algumas plantas, entregamos um resultado muito satisfatório em custo por hectare e em muitas situações conseguimos otimizar as doses. Usamos nosso conhecimento técnico para entregar o melhor resultado e o menor custo possível para o cliente. Eles são extremamente parceiros e têm um incremento de tecnologia ano após ano. Além disso, o Milton realiza consultoria para outros pecuaristas da região e indica as Tecnologias da Corteva, também com excelentes resultados”, acrescenta.
E é essa pecuária produtiva e rentável que a Rossi quer deixar como legado para as futuras gerações. “Hoje, o que a gente tem que pensar é que as coisas estão mudando muito rapidamente, o mundo muda independente de mim ou de qualquer pessoa e vai continuar mudando. Então, eu tenho que ser um vetor de mudança dentro da atividade que eu trabalho. Como eu posso fazer, como eu posso deixar algo para as outras gerações? O legado que eu deixo é uma busca constante do conhecimento, uma necessidade constante de transformação e um propósito muito forte de ter uma pecuária cada vez mais lucrativa e que possa atravessar as gerações”, conclui.
O objetivo da Corteva Agriscience é desenvolver produtos inovadores, que cuidem do meio ambiente e apresentam resultados excelentes no controle de plantas daninhas para que você, pecuarista, eleve a qualidade do seu pasto e tenha mais produtividade. Conheça o portfólio completo da Linha Pastagem para o melhor manejo da pastagem.