Blog •  25/05/2023

Fazenda sustentável investe na recuperação da Mata Atlântica

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Há mais de dez anos, a Fazenda Rosanela participa de um projeto de recuperação de áreas verdes, com o plantio de mudas nativas da Mata Atlântica.

A história da ocupação da região do Paranapanema, no Oeste Paulista, foi marcada pela instalação de grandes fazendas de pecuária extensiva, que causaram um desmatamento rápido e intenso do território.

Mas, ao contrário do que aconteceu no passado, quando milhares de hectares de mata foram derrubados para formação de pasto, nas últimas décadas agricultores e pecuaristas da região têm se empenhado em iniciativas pela recuperação de florestas e proteção da biodiversidade.  

É o caso da Fazenda Rosanela, propriedade de gado de cerca de 6 mil hectares que fica no município de Teodoro Sampaio (SP). Há mais de dez anos, a fazenda participa de um projeto de recuperação de áreas verdes, com o plantio de mudas nativas da Mata Atlântica. A área foi transformada com o reflorestamento ao longo do curso do Rio Paranapanema, que corta a propriedade.

O técnico em agropecuária da fazenda, Cleiton José Lemos, conta que o projeto foi uma iniciativa do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), organização não governamental que atua na preservação ambiental. 

“O representante do IPÊ nos achou e disse que tinha um projeto para a implantação de corredores ecológicos. Ele queria fazer interligação entre fragmentos de mata que ficavam isolados, e um deles estava aqui na Fazenda Rosanela”, lembra.

Mais sustentabilidade com o corredor ecológico

Os corredores ecológicos interligam diferentes áreas de terra de uma região, para que as espécies possam se mover de um lugar para outro. O objetivo é proporcionar o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal.

Além de proteger espécies ameaçadas de extinção, estes corredores ajudam a manter a biodiversidade, promovendo a sustentabilidade e a conservação dos recursos naturais.

A Fazenda Rosanela existe desde a década de 50 e está localizada entre duas importantes unidades de conservação: o Parque Estadual Morro do Diabo e a Estação Ecológica Mico-Leão-Preto. Hoje, o corredor ecológico da fazenda faz a conexão dessas duas áreas, compreendendo uma extensão de cerca de 12 quilômetros e uma área de 800 hectares.

Cleiton conta que o reflorestamento foi realizado aproveitando-se a própria área de reserva da fazenda e dando-se preferência às baixadas. As árvores que formam os corredores ecológicos foram plantadas engrossando as Áreas de Preservação Permanente (APP), deixando-se alguns espaços para que o gado tivesse acesso à água do rio.

“Claro que seria mais barato apenas destacar uma área para fazer a reserva legal, mas achamos essa integração muito mais interessante. Não foi fácil, dá muito trabalho e exige um alto investimento, mas ficou muito bonito e começamos a admirar o resultado. Estamos aprendendo a valorizar a floresta ainda mais”, diz. 

A iniciativa resultou de um trabalho conjunto. A fazenda preparou o solo e o cercamento, e o IPÊ contribuiu com a parte técnica, no sentido de reflorestar a área de córrego para proteger as nascentes. O investimento contou com recursos próprios e apoio de parcerias.

Ao longo do tempo, a experiência comprovou que é possível produzir e manter a floresta, contribuindo com a preservação da biodiversidade e a conservação dos recursos naturais.

Mais produtividade com inovação e tecnologia

Aos 65 anos, mais de 30 deles dedicados ao agronegócio, Cleiton conta que passou por muitas mudanças no sistema de produção da fazenda ao longo do tempo. Foi preciso evoluir e adotar novas tecnologias para melhorar a produtividade. Hoje ele gerencia 17 funcionários, que trabalham na criação de 7 a 8 mil cabeças de gado Nelore.

“A fazenda era grande, mas depois perdeu áreas para a cana-de-açúcar. Isso me obrigou a inovar. Aprendi, por exemplo, que a cerca de choque é eficiente e tem um custo mais baixo, e que vale muito a pena dividir a pastagem em piquetes. Agora estou implantando o pastejo rotacionado, que ajuda no rendimento.”

Importância do manejo de pastagem 

Segundo Lemos, o herbicida é uma ferramenta importante para a produtividade, e de baixo custo em relação aos resultados que apresenta.

“Não vale mais a pena roçar a beira de cerca. Mas é preciso saber a hora certa de aplicar, não perder esse momento. Tem que ver a temperatura, a umidade, se a planta está vegetando. Se passar de qualquer jeito, não vai resolver, é melhor buscar a orientação de um técnico”, aconselha.

Ele conta que começou a comprar produtos da Corteva Agriscience quando a reforma de pastagem ainda era uma novidade. “Aceitamos fazer uma experiência em uma área da fazenda e a diferença foi enorme. Isso faz 15 anos. De lá para cá, não ficamos mais sem reforma de pastagem com os produtos da marca”, diz ele.

Para Lemos, o segredo para se manter na pecuária é buscar sempre aprender muito. “Precisa ter humildade para aprender, ver o que estão fazendo de bom e copiar, nunca se achar um expert, mas ir atrás em busca de novas informações”, afirma.

Plataforma-S incentiva práticas sustentáveis na pecuária

Para fortalecer o seu compromisso com o crescimento de uma pecuária sustentável no país, a Corteva criou a Plataforma-S, conceito que permeia a atuação da empresa no mercado de herbicidas para pastagem.

Com diversas ações e inovações, o programa busca impulsionar o pecuarista para o crescimento sustentável, preservando o seu negócio e aumentando a produtividade, ao mesmo tempo em que contribui para a sustentabilidade ambiental. 

Os projetos da Plataforma-S abrangem desde a gestão da fazenda até a qualidade e o trato do pasto, e têm efeitos diretos na produtividade e no futuro do setor, porque afetam também os índices de desmatamento e emissão de gases que provocam o efeito estufa.

Clique aqui e saiba mais sobre a Plataforma-S.