Novas tecnologias aumentam produtividade em fazenda do MT
Com a adoção de novas tecnologias, o pecuarista Rodrigo Agustini implantou uma agropecuária mais sustentável e produtiva em três propriedades no MT
Com a adoção de novas tecnologias, o pecuarista Rodrigo Agustini implantou uma agropecuária mais sustentável e produtiva em três propriedades no MT
À frente de três propriedades no município de Alta Floresta (MT), o agropecuarista Rodrigo Agustini, de 45 anos, faz parte de uma geração de produtores que compreendeu a importância da adoção de novas tecnologias e de muitas outras já consolidadas - mas que não estavam sendo utilizadas - para aumentar a produtividade.
O envolvimento com o agro sempre esteve presente na família, mas foi em 2009, quando se mudou para o Mato Grosso, vindo de Curitiba, que Rodrigo passou a se dedicar integralmente à agropecuária, administrando as propriedades que pertencem ao sogro. O trabalho é voltado à produção de bovinos sob o regime do ciclo completo, criação de touros melhoradores e cultivo de soja e milho.
Ao assumir o comando das fazendas, ele apostou no processo de tecnificação, com a adoção de novas tecnologias para aumentar os índices zootécnicos e a produtividade na propriedade.
Inicialmente, Rodrigo investiu na capacitação de funcionários para melhoria no manejo do gado com base nas estratégias de bem-estar animal e, depois, adotou conceitos para melhoria no manejo da pastagem.
Além disso, iniciou o processo de utilização de corretivos a fim de melhorar a capacidade do solo em disponibilizar nutrientes às plantas para aumentar a quantidade de forragem aos animais.
Ele também aperfeiçoou a criação de touros na fazenda por meio do ingresso em um programa de melhoramento genético. Por fim, investiu na infraestrutura, com cochos cobertos, bebedouros artificiais, currais e piqueteamento de áreas.
Segundo Rodrigo, o foco sempre foi trabalhar a estrutura do solo, porque é por meio de um solo sadio e produtivo que ele consegue se manter na atividade e fazer com que ela tenha longevidade.
“Todo processo de tecnificação de aumento de animais que envolva adubação melhora o sequestro de carbono. A fotossíntese é o processo do sequestro do carbono. Quanto mais plantas e mais estímulo você tem, maior o sequestro de carbono. E isso melhora a qualidade do solo. É um círculo virtuoso”.
Para Rodrigo, as adoções de boas tecnologias aperfeiçoam e aumentam o sequestro de carbono como consequência direta do aumento da taxa fotossintética das plantas. Um exemplo é o que acontece no sistema de plantio direto na agricultura brasileira.
“As plantas de coberturas utilizadas no plantio direto captam o CO2 atmosférico e, quando mortas, para o plantio subsequente, incorporam o carbono captado ao solo via restos culturais”.
Segundo ele, existem mixes de plantas de coberturas utilizadas para aumentar a capacidade microbiológica do solo, além de muitos produtos biológicos bons e assertivos chegando no mercado, que dependem de tratos culturais corretos.
“Hoje, o carbono significa, para o agricultor, longevidade do sistema. Quanto mais carbono captado, mais matéria orgânica. Quanto mais matéria orgânica, mais fertilidade. Quanto mais fertilidade, mais produção”.
O pecuarista explica que a matéria orgânica otimiza a utilização do adubo, melhora a porosidade do solo e a capacidade de infiltração de água. Por isso, a Integração Lavoura-Pecuária é muito bem-vinda, já que acelera esse processo.
“Aumentar o teor de matéria orgânica no solo é um grande sonho para as propriedades. Para nós, aqui na Região Centro-Oeste, esse desafio é bem mais difícil do que no Sul por causa da temperatura. Quanto maior a temperatura, mais rápida a taxa de degradação do solo”.
Rodrigo pontua que muito se imputa aos produtores a prática do uso de fogo, mas “o fogo é nosso inimigo, porque mata a microbiologia de solo e disponibiliza um monte de nutrientes que a planta não consegue pegar, e isso significa prejuízo”, afirma.
Ao falar das dificuldades que passou no início do trabalho, ele lembra que a maioria estava relacionada às mudanças que julgou necessárias no negócio, e também à mudança de paradigmas. Hoje, a maior dificuldade no segmento é a concentração do mercado.
“Acredito que as pessoas ainda se alimentam porque os agricultores, de uma maneira geral, são apaixonados pelo que fazem. Num mundo pós-moderno, com diferentes vieses, parece que sempre estamos tentando nos reinventar da maneira errada”, observa.
O pecuarista destaca que hoje o agronegócio está adotando novos conceitos produtivos com novos métodos de produção e que é preciso fazer um balanço de tudo que é feito no macro, seja na agricultura ou na pecuária, para ver que ele é extremamente positivo.
“O que o gado emite de metano no Brasil é infinitamente inferior ao que é sequestrado de carbono pelo sistema onde ele está inserido. Hoje, estamos tentando repaginar o segmento produtivo para tentar se manter no mercado, tentar sobreviver no mercado. Essa é a mensagem que queremos mandar”.
Cliente da Corteva Agriscience há 30 anos, Rodrigo lembra que a parceria com a marca iniciou há décadas. Ele acredita que o sogro faz uso dos produtos da marca desde quando a filial da Agro Amazônia, parceira comercial da Corteva, foi inaugurada em Alta Floresta (MT).
“Já usamos todos os produtos da linha e o diferencial é que eles entregam o que prometem. Atualmente, como trabalhamos com integração com a agricultura, usamos produtos que não deixam residual para as grandes culturas. O Truper® hoje é um grande aliado nessas áreas”, ressalta. A assistência técnica que recebe do representante da Corteva na região, Jonatas Gubert, é outro ponto destacado pelo pecuarista. “Compartilhamos informações técnicas muito valorosas”, acrescenta.
O representante Jonatas explica o porquê o pecuarista utiliza o herbicida Truper® em suas propriedades. “Devido a existência predominante da planta daninha assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) em reduzido percentual de infestação e a previsão de implementação do sistema de cultivo baseado na Integração Lavoura-Pecuária, esse cliente opta pela utilização do Truper® visando o controle efetivo das plantas invasoras alvo e não geração de efetivo residual no solo (carry over) superior a 10 dias posterior aplicação (DAP). Esse fato permite a tomada de decisão a curto prazo no que diz respeito à possibilidade de migração da atividade pecuária para a agricultura, não gerando fitotoxicidade a culturas sensíveis subsequentes como, por exemplo, a soja”.
Jonatas ressalta que a pecuária é uma atividade complexa, que envolve diferentes fatores técnicos, comerciais, mercadológicos, climáticos e agronômicos, e tem evoluído exponencialmente. Rodrigo faz parte desse grupo sedento por informações técnicas, científicas e mercadológicas, implementando ações de forma gradativa e efetiva nas propriedades rurais que administra. “Demonstrados resultados positivos nos aspectos agronômicos, financeiros e ambientais, esses procedimentos são replicados de forma abrangente nas diferentes propriedades rurais. Em resumo, esse importante cliente da Linha Pastagem da Corteva Agriscience torna a atividade pecuária extremamente simples e lucrativa a médio e longo prazo”, conclui.
Para manter sua pastagem saudável e livre de plantas daninhas invasoras, é essencial escolher o herbicida adequado para pastagem. O Truper® é um herbicida com controle seletivo e ação que impede a rebrota das plantas daninhas. O produto deixa baixo residual no solo, permitindo o aproveitamento para a agricultura. Tem um espectro amplo de ação e controle, recomendado para manutenção e recuperação de pastagens.
É recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas, semi-arbustivas e arbustivas em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras, como o assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes), caraguatá (Eryngium horridum), dormideira (Mimosa pudica), guanxuma (Sida santaremnensis) e malva-branca (Waltheria indica).
Vale ressaltar que é preciso seguir as instruções do engenheiro ou técnico agrícola e ter atenção às recomendações descritas na bula dos produtos. Para dúvidas ou mais informações, é possível encontrar o representante da sua região.