Blog •  21/01/2025

Boas perspectivas para 2025 estimulam investimentos na pecuária

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O mercado projeta alta no ciclo pecuário em 2025. Saiba como investir em genética, pastagens e manejo para potencializar seus resultados.

Em 2024, mais uma vez a pecuária brasileira demonstrou sua força e sua capacidade de crescer, mesmo diante de cenários desafiadores. O Brasil fechou o ano com produção recorde de carne e, segundo estimativas do IBGE, se aproximou da marca de 40 milhões de cabeças abatidas. Esse também foi considerado o melhor ano da história do setor exportador de carnes. 

Não foi uma conquista fácil. Ao longo do ano, os pecuaristas precisaram se reinventar para enfrentar desafios climáticos, econômicos e incertezas quanto ao futuro da atividade, por conta do impacto das eleições presidenciais dos Estados Unidos. 

Para 2025, o cenário se apresenta bastante otimista, especialmente para a exportação: o mercado tem dado sinais de que a fase de alta no ciclo da pecuária brasileira está apenas começando. Diante das boas expectativas, é hora de definir quais as estratégias mais adequadas para a longevidade do seu negócio. 

Conversamos com alguns pecuaristas para saber o que eles esperam e planejam para este ano. Confira abaixo o que disseram: 

Carne de qualidade: hora de investir em nutrição, genética e pastagem 

Carlos Roberto Simm administra a Fazenda Clarice, em Campestre da Serra (RS) 

Para o Pecuarista-S Carlos Roberto Simm, que administra a propriedade da família em Campestre da Serra (RS), a visível melhora da rentabilidade do produtor, por possibilitar que ele faça investimentos no seu negócio, é boa para o mercado como um todo. 

“Sempre defendi que a organização da cadeia deve ter como objetivo o equilíbrio no resultado econômico, pois se um dos elos se fragiliza, isso compromete o sistema. Concordo que o momento propicia investimento em infraestrutura, mas não devemos esquecer também de melhorar a genética dos animais”, pontua. 

Para 2025, ele está focado na taxa de conversão alimentar e na qualidade de carne nos quesitos maciez, marmoreio, área do olho, de lombo e deposição de gordura. Segundo ele, engordar animais em pastagens, tanto nativas como cultivadas, é a melhor alternativa em termos de resultado econômico. 

“É comum o produtor investir em boas sementes, melhoria na fertilidade do solo, mas às vezes esquece de combater as ervas daninhas. Dados dos professores Maraschini e Nabinger mostram que 50% de infestação de plantas daninhas reduz a produção em 80 kg de peso vivo por hectare, em campo nativo”, salienta. 

Manejo de pastagem e água de qualidade 


Rosalvo Carneiro é o proprietário do Grupo Sabesa, que atua na cria, recria e engorda de bovinos de corte.

No Maranhão, o pecuarista Rosalvo Carneiro, que administra um dos maiores grupos agropecuários da região Nordeste, em Bacabal (MA), conta que se preparou muito bem ano passado, e que 2025 irá investir em poços para água de qualidade e aplicação de herbicidas de forma bem planejada. 

“A aplicação de herbicida, seja via drone ou trator, dá um retorno de pastagem mais rápido. Vamos iniciar o inverno jogando herbicida e plantando, e seguramos o gado na metade da fazenda, oferecendo ração e água, enquanto os pastos voltam. Também vamos investir na suplementação, que é tão importante quanto a pastagem.”

A pecuarista Crislayne Figueiredo atua na cria de fêmeas para reprodução e venda de bezerros. 

A médica-veterinária e pecuarista Crislayne Figueiredo acredita que 2025 será um ano de melhora de perspectiva de preço, especialmente para quem trabalha com cria. Na Fazenda Talismã, em Açailândia (MA), ela cria fêmeas para reprodução e venda de bezerros. “É o ano para conseguirmos ter uma receita maior no momento da venda”, salienta.

Em relação ao planejamento para o próximo ano, ela pontua que investir é uma prática constante, já que a fazenda é uma empresa, e por isso não pode deixar de receber investimentos anualmente, ainda que seja a longo prazo. 

“É preciso investir no pasto, organizar a pastagem, fazer aplicação de herbicida, e também diminuir a lotação para não baixar tanto a forrageira, a ponto de as plantas daninhas não aproveitarem e entrarem.”

Investimento em áreas prioritárias

Gustavo Vilela comanda três propriedades da família no interior de Goiás

O pecuarista goiano Gustavo Vilela concorda que o cenário para 2025 pode ser otimista, mas, ele ressalta, é preciso cautela por conta da variação de dólar e inflação no Brasil. Mesmo assim, ele acredita que é necessário manter os investimentos e as manutenções, porque isso tem uma grande relação com o resultado final da atividade.

“Temos que selecionar as prioridades que irão agregar rentabilidade e desenvolvimento na atividade, e focar nesses itens, porque na propriedade tem muita coisa a se gastar. Precisamos priorizar aquelas que têm mais necessidade para cada operação.”

Gustavo comanda três fazendas da família em Goiás, onde implantou a pulverização de herbicidas com o uso do GPS, aumentando a eficiência e reduzindo custos de aplicação. Ele ressalta a importância do investimento na melhoria da pastagem ou reforma de pasto neste momento.

“Hoje, dentro de uma propriedade, a dieta mais em conta se chama capim. Então, na minha realidade, eu gosto de deixar sempre os meus pastos limpos. Faço correção com calcário todo ano, e em alguns pastos que vejo que têm mais necessidade, e faço adubação foliar também. Além disso, aplicamos os herbicidas todo ano, para as plantas daninhas moles e duras.” 

À frente da Fazenda Jesus, Maria, José, em Mozarlândia (GO), no Vale do Araguaia, o pecuarista Luca Coimbra Monteiro concorda que as expectativas para 2025 são positivas. “Com uma virada de ciclo, espero por uma arroba sustentada nos níveis atuais ao longo do ano, o que deve proporcionar ao setor boas margens e uma melhora na saúde financeira após dois ou três anos bem difíceis.” 

Ele ressalta que é importante sempre estar investindo em infraestrutura, pois em momentos de virada de chave, como agora, é crucial estar preparado para maximizar as oportunidades e transformá-las em recursos. 

“Na prática, temos mantido nossos investimentos em pastagens com reformas e recuperações de áreas, almejando aumentar nossa lotação e, consequentemente, produzir mais e com uma arroba produzida mais barata.”

A propriedade atua na cria de gado Nelore a pasto, com inseminação artificial em tempo fixo (IATF), sob regime de estação de monta. O investimento no manejo de pastagem faz parte dos investimentos contínuos do pecuarista. 

“O pasto é a principal fonte de alimento do gado e, sobretudo, a mais barata. Então voltar os olhos com maior atenção para as pastagens neste momento é fundamental, pois através de pastagens de boa qualidade e quantidade conseguimos produzir mais e de forma mais barata”, destaca. 

Linha Pastagem: investimento para um pasto limpo e produtivo

Diante do cenário otimista para 2025, especialistas orientam que este é o momento de alta para investir em infraestrutura, programas de melhoramento genético e manejo dentro da propriedade. 

Com o início do período das águas, é hora de olhar para a pastagem, investir na reforma de pasto e planejar como otimizar o manejo de plantas daninhas. Essa é a melhor estratégia para um pasto produtivo e de qualidade, que contribui para aumentar a rentabilidade da atividade pecuária.

Para auxiliar o produtor no manejo eficiente de plantas daninhas, a Corteva oferece as tecnologias da Linha Pastagem, um portfólio de herbicidas concentrados e com muito mais rentabilidade. 

Entre as opções disponíveis estão a Tecnologia XT-S e Tecnologia Ultra-S, soluções que rendem muito mais hectares por litro, com menos embalagens para transportar, guardar e descartar, além da redução de CO2 nas operações, o que contribui para uma pecuária mais sustentável.

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