Blog •  17/03/2020

Verticalização na produção: como ela pode melhorar os seus negócios

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Verticalização na produção: como ela pode melhorar os seus negócios

Saiba como a verticalização dos processos intensificou a produção de leite na Fazenda Agrindus, aumentando os lucros do negócio

Trabalhar com a gestão de qualquer negócio envolve inúmeros desafios. Afinal, é preciso estruturar, monitorar e avaliar constantemente – sejam pessoas, processos ou resultados. Fazer esse trabalho requer um foco estratégico e uma ampla visão dos modelos de negócios adotados para trazer os melhores resultados para a empresa.

Foi essa visão estratégica que permitiu a conquista do enorme sucesso da Fazenda Agrindus, localizada em Descalvado, no interior do estado de São Paulo, que ocupa o 3º lugar no ranking das maiores produtoras do Brasil (de acordo com o levantamento Top 100, de 2017) com uma produção anual média de 22 milhões de litros de leite. O segredo? O pecuarista e gestor da Agrindus Roberto Jank Junior conta que esses números são reflexo da verticalização dos processos, modelo de produção implantado na propriedade na década de 1990.

A Agrindus tem mais de 75 anos de história e sempre optou por estratégias que envolvam agregar valor à matéria-prima. Em 1998, iniciou a produção de leite tipo A na propriedade e, em 2007, criou sua própria marca: Letti a². Hoje, a linha possui uma grande variedade de produtos com certificação Kosher (selo BDK), comercializados em nichos de mercado diferenciados.

Verticalização na produção

A verticalização na produção é a estratégia em que a empresa produz internamente tudo o que puder, diminuindo a dependência de terceiros o máximo possível. Esse modelo foi predominantemente utilizado no início do século XX, quando as grandes empresas produziam tudo o que usavam em seus processos. “Nesse tipo de gestão, toda a produção é de inteira responsabilidade da própria empresa”, ressalta o gestor.

Para Roberto, esse modelo de gestão traz inúmeras vantagens para a empresa. As principais são:

  • Independência de terceiros para produzir.
  • Maior autonomia em relação ao que está sendo produzido e vendido.
  • Facilidade de domínio sobre a produção com o uso de tecnologia própria.

“Na Agrindus, a verticalização intensificou a produção de leite por hectare e permitiu adicionar mais valor ao produto, possibilitando a exploração de nichos de mercado com diferenciais de qualidade – como o leite fresco, o conceito “local produced for local families” (produzido localmente para famílias da região), a rastreabilidade em todo o procedimento e o controle de todos os processos por ser produto oriundo de rebanho e produção próprios”, afirma Roberto.

De olho no mercado

A decisão de adotar novos modelos de negócios depende de uma série de fatores como o produto da propriedade, os objetivos de crescimento e, é claro, a capacidade de inovação de cada empresa ou fazenda.

A fazenda Agrindus sempre esteve ligada à agroindústria, seja produzindo, consumindo ou vendendo alimentos. “Mas uma coisa que eu aprendi foi que o passado não garante o futuro. Dessa forma, estamos sempre buscando reinvenção, seguindo as tendências do mercado e estudando os novos perfis de consumidores. Um exemplo disso foi o prêmio recebido da Fundação Mapfre, na Espanha, em junho de 2019, com a produção do leite A2A2, inédita no Brasil”, lembra orgulhoso Roberto.

“Os prêmios da Fundação Mapfre são muito importantes e inéditos para o Brasil em qualquer categoria. No ano passado, participaram mais de 80 países com mais de 600 projetos, e ficamos muito honrados em receber o prêmio na categoria ‘Melhor iniciativa Agroindustrial Mundial’, com o projeto de ‘Produção de leite A2A2 no Brasil’. O conceito de adição de valor e criação de diferenciais para o consumidor foi observado, além da sustentabilidade ambiental e social em um projeto agroindustrial integralmente verticalizado”, finaliza o gestor.

Leites A1 e A2

O que diferencia o leite A2 do leite A1 são os tipos de beta-caseínas existentes. As beta-caseínas representam, aproximadamente, 30% do total de proteínas do leite de vaca. No processo digestivo da caseína no leite A1 (leite comum), é liberado um composto denominado beta-casomorfina-7 que pode desencadear algum tipo de alergia.

Já o leite A2 apresenta a beta-caseína A2A2, de acordo com pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, essa proteína não causa reações em pessoas que têm alergia a esse componente específico e, também, apresenta uma melhor digestibilidade e tolerância na digestão quando comparada à beta-caseína A1.

Independentemente do modelo de produção aplicado, a dedicação e o conhecimento são fundamentais para o sucesso de qualquer negócio. Quais são os segredos do sucesso da sua fazenda? Conte para nós nos comentários.

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